O parlamentar criticou o processo de privatização da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), que ele considera ter sido conduzido de maneira equivocada. Além disso, Pereira demonstrou preocupação com o decreto assinado e a data prevista para o início da cobrança da água no estado, ressaltando que a decisão foi tomada sem consulta à população.
Durante a reunião na Comissão de Agricultura, representantes do setor produtivo, do Poder Executivo, secretários estaduais e representantes das bacias hidrográficas de todas as regiões do Estado discutiram alternativas para minimizar os impactos da cobrança. Dentre os encaminhamentos propostos estão a revisão do texto do decreto, com o intuito de esclarecer as competências dos comitês e das bacias hidrográficas e definir os valores que serão cobrados.
O deputado ressaltou que o setor produtivo, como as usinas de cana de açúcar, não é contra a cobrança do uso da água, mas defende que seja implementada de forma gradual. Outra sugestão apresentada foi a possibilidade de compensação para os usuários que realizarem investimentos em ações que beneficiem os recursos hídricos do estado, como a capacitação, revitalização de nascentes e reflorestamento.
Em suma, Fernando Pereira destacou a importância de um diálogo aberto e transparente entre o Governo e os diversos setores envolvidos para garantir que a cobrança do uso da água em Alagoas seja feita de maneira justa e sustentável.