A Gol informou que os clientes prejudicados poderão remarcar seus voos para outras datas, sem custos adicionais. A companhia está em contato com os passageiros por e-mail e SMS, proporcionando a autogestão dos bilhetes através dos canais digitais da Gol. Para aqueles que adquiriram passagens por meio de agências de viagens, a recomendação é entrar em contato diretamente com os representantes dessas agências.
Já a Latam explicou que a greve dos trabalhadores argentinos compromete as atividades essenciais nos aeroportos, como a transferência de passageiros e bagagens. A empresa oferece aos clientes a possibilidade de reagendar a viagem para até um ano após a data original, respeitando o itinerário de origem e destino. Além disso, a Latam está permitindo o reembolso dos valores gastos, sem custos adicionais.
A greve dos trabalhadores da empresa argentina Intercargo e da companhia aérea Aerolíneas Argentina foi motivada por questões salariais. As empresas teriam oferecido um reajuste de 12%, enquanto os funcionários reivindicavam um aumento de cerca de 70% devido à defasagem salarial. Como resultado, a Aerolíneas teve que cancelar 331 voos, impactando aproximadamente 24 mil passageiros.
Essa greve ocorre em um cenário de alta inflação na Argentina, com um aumento de 20,6% nos preços ao consumidor apenas em janeiro deste ano. Nos últimos 12 meses, a variação de preços chegou a 254%, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina (Indec).
Diante desse contexto, as companhias aéreas e os passageiros estão enfrentando desafios decorrentes da greve dos trabalhadores aeroportuários na Argentina, refletindo os impactos econômicos e sociais causados pela situação atual no país vizinho.
