Uma das questões levantadas pelo parlamentar foi a discrepância nos reajustes salariais, com um aumento de apenas 8% para os profissionais da segurança pública, enquanto o Fundo Constitucional teve uma correção de 97%. Izalci ressaltou que essa diferença acaba desmotivando os servidores e impactando negativamente na qualidade do trabalho realizado.
Segundo o senador, a defasagem salarial pode levar a situações de corrupção, com os profissionais buscando alternativas para complementar a renda devido aos baixos salários. Ele alertou para a possibilidade de que policiais busquem outras fontes de renda, como segurança particular ou trabalho extra, para garantir sua sobrevivência.
Dados apresentados por Izalci revelam uma situação preocupante em relação ao efetivo dos profissionais de segurança. No Corpo de Bombeiros, por exemplo, dos 9,7 mil previstos, apenas 3,6 mil estão em atividade. Na Polícia Militar, há 7,8 mil policiais em atividade de um total de 18,6 mil previstos. Na Polícia Civil, somente 3,8 mil estão em atividade, de um contingente previsto de 8,9 mil.
Além disso, o senador ressaltou a importância do Fundo Constitucional para o financiamento das despesas do Distrito Federal, especialmente na área de segurança pública. Ele explicou que o fundo foi criado para garantir o pagamento dos servidores e auxiliar na manutenção de áreas como educação e saúde.
A preocupação de Izalci Lucas com a segurança pública no Distrito Federal evidencia a necessidade de medidas urgentes para garantir a eficácia e qualidade dos serviços prestados à população. É crucial que o governo e as autoridades competentes atuem para corrigir as defasagens apontadas pelo senador e garantir condições adequadas de trabalho para os profissionais de segurança.
