As publicações em questão, realizadas entre janeiro e fevereiro deste ano, geraram controvérsia e reações negativas. Expressões como “Judeus canalhas!”, “Judeus sionistas genocidas!”, “E também sou antissemita. E daí?” e “Está na hora do olho por olho dente por dente e fazer assassinatos seletivos de judeus sionistas” foram citadas no inquérito.
De acordo com a legislação vigente, crimes motivados por discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional podem resultar em pena de prisão de 1 a 3 anos, além de multa. Diante disso, a situação de Maria Janaína Botelho Corrêa se tornou mais delicada.
Em resposta às acusações, a historiadora enviou uma nota à imprensa para se defender. Na declaração, ela alegou que houve erros de digitação em suas postagens, com palavras cruciais sendo suprimidas ou substituídas involuntariamente. Ela afirmou que sua intenção era criticar o sionismo e não o povo judeu, mesmo reconhecendo a gravidade das expressões utilizadas.
A imagem da presidente da Academia Friburguense de Letras foi abalada pela repercussão do caso, levando-a a se retratar publicamente e a assumir que certas postagens foram infelizes e provocativas. Maria Janaína Botelho Corrêa afirmou que lamenta profundamente as interpretações equivocadas e que não compactua com a violência. Agora, o desenrolar dessas acusações e sua repercussão na comunidade acadêmica e na sociedade em geral serão acompanhados de perto.