Nos anos 90, Adalberon de Moraes esteve envolvido em uma série de crimes chocantes que causaram grande comoção na sociedade. Em 1997, foi acusado do assassinato do assessor parlamentar Jeams Alves dos Santos, da feirante Gizele Suplime dos Santos, do motorista Carlos André Fernandes, e do professor Jorge Bandeira. Este último, um crime que marcou a reputação do ex-prefeito, teria sido motivado por questões políticas.
Jorge Bandeira foi sequestrado, torturado, acorrentado vivo e posteriormente queimado dentro de seu veículo, na zona rural de Satuba, tudo após receber uma ligação da prefeitura local. O professor era conhecido por suas críticas contundentes à gestão da época, o que teria despertado a ira de Moraes. Este, por sua vez, afirmou inicialmente que o educador teria cometido suicídio.
Apesar de negar envolvimento nos crimes, Adalberon de Moraes acabou sendo condenado a 34 anos de prisão pela autoria intelectual do assassinato de Jorge Bandeira. Após cumprir parte da pena em regime fechado, o ex-prefeito foi autorizado a passar para o regime semiaberto, onde tentou retornar à vida política e se dedicar a negócios como empresário.
O trágico assassinato de Moraes ocorreu dentro de um veículo no Centro de Maceió, onde ele foi atingido por tiros no ombro. Apesar dos esforços de terceiros para socorrê-lo, a gravidade dos ferimentos foi fatal, resultando na morte do ex-prefeito. A investigação sobre as circunstâncias do crime está em andamento, enquanto a sociedade alagoana relembra a polêmica trajetória de Adalberon de Moraes no cenário político do estado.
