Com 78 anos de história, a Télam foi criada com o objetivo de difundir informações por todo o território argentino, com um caráter pluralista e federal. Contando com mais de 700 funcionários, a agência é a única no país com correspondentes em todas as províncias e produz cerca de 500 matérias por dia.
Além disso, a Télam possui parcerias com instituições de imprensa internacionais, como a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da qual a Agência Brasil faz parte. A decisão de fechar a agência pública de notícias gerou controvérsias e preocupações sobre a liberdade de imprensa e o pluralismo informativo no país.
Javier Milei não parou por aí e anunciou ainda um pacote de leis chamado de “anticasta”, que inclui a eliminação das aposentadorias privilegiadas para presidente e vice-presidente, além da penalização, como crime “imprescritível”, dos funcionários e legisladores que aprovarem um orçamento que financie o déficit fiscal através da emissão monetária.
A decisão do presidente argentino gerou debates e protestos por todo o país, com críticos argumentando que o fechamento da Télam representa um ataque à liberdade de expressão e um retrocesso na diversidade informativa. As próximas semanas serão decisivas para o desdobramento dessa polêmica decisão e seus impactos na sociedade argentina.