De acordo com o estudo, o Tribunal Superior Eleitoral chega a receber mais de 500 denúncias diárias relacionadas a notícias falsas, enquanto o número de brasileiros que utilizam o WhatsApp atinge uma marca impressionante, com o aplicativo presente em 99% dos smartphones do país.
Um exemplo recente de como as fake news podem impactar diretamente a reputação de uma pessoa foi o caso envolvendo o deputado federal Rafael Brito (MDB) em Maceió. Uma notícia falsa tentou ligar o parlamentar a uma operação policial na qual ele não tinha qualquer envolvimento. A falsa informação insinuava que o deputado estaria envolvido em uma investigação de compra de material escolar, algo que não condiz com o trabalho que ele realizou como secretário estadual de Educação.
Diante desse cenário, Rafael Brito ressaltou a importância da divulgação correta das informações e da responsabilidade da população em checar a veracidade das notícias antes de compartilhá-las. Ele também alertou para a existência dos “gabinetes do ódio”, especializados em disseminar ataques virtuais.
As pesquisadoras ressaltam que a propagação de notícias nas redes sociais acontece em círculos formados pelos vínculos entre as pessoas, desde familiares e amigos mais próximos até contatos mais distantes. Esse modelo de disseminação de informações tem substituído o tradicional “corpo-a-corpo” no marketing eleitoral, tornando difícil rastrear a origem das mensagens.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade como um todo se comprometa em combater as fake news e em promover a conscientização sobre a importância de verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las. A informação correta e responsável é essencial para evitar a propagação de notícias falsas e preservar a integridade de pessoas e instituições.
