Cobertura vacinal contra o sarampo no DF fica abaixo da meta recomendada pela OMS em 2023

O Distrito Federal tem registrado uma cobertura vacinal contra o sarampo de 73,7% ao longo de 2023, ficando abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 95%. De acordo com dados divulgados recentemente, a baixa cobertura vacinal tem sido motivo de preocupação entre as autoridades de saúde, especialmente diante do aumento de casos da doença em diversas regiões do globo.

Em fevereiro, a OMS emitiu um alerta sobre o crescimento dos casos de sarampo em todo o mundo, destacando um aumento consistente da doença em todas as regiões, com exceção das Américas. A conselheira técnica da OMS para sarampo e rubéola, Natasha Crowcroft, ressaltou a importância de manter altas taxas de vacinação para prevenir surtos de sarampo.

A OMS estima que cerca de 142 milhões de crianças em todo o mundo estejam suscetíveis ao sarampo devido à falta de vacinação, principalmente em países de baixa e média renda. Durante a pandemia de covid-19, muitas crianças deixaram de ser imunizadas contra o sarampo, o que pode aumentar o risco de surtos da doença.

No Brasil, país que perdeu o certificado de eliminação do sarampo em 2019, foram confirmados diversos casos da doença nos últimos anos, com registros em estados como Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá. A transmissão do sarampo se dá de forma fácil, principalmente em ambientes com alta aglomeração de pessoas.

Para combater o sarampo, é fundamental manter altas taxas de vacinação. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde oferece a vacina tríplice viral em todas as unidades de saúde, seguindo o calendário do Programa Nacional de Imunizações. A vacinação é a principal forma de prevenção contra o sarampo, sendo essencial garantir que crianças e adultos estejam devidamente imunizados para evitar surtos da doença.

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