O secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, alertou para a gravidade da situação, ressaltando a importância de procurar atendimento médico ao apresentar os primeiros sintomas da doença, como febre, dor no corpo e atrás dos olhos. Até o momento, 48 mil doses da vacina foram aplicadas desde o início da campanha, que visa imunizar os 345 mil jovens da faixa etária determinada.
A expectativa é vacinar, ainda nesta semana, 90 mil crianças, porém houve uma baixa adesão dos jovens de 10 e 11 anos à vacina, o que é explicado pela novidade do imunizante. O secretário reforça que a vacina é segura e garante proteção vitalícia contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.
A vacina Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda, está disponível em todas as 238 unidades de atenção primária do município, além de pontos específicos como o Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, e em Campo Grande, na zona oeste. Menores de idade devem estar acompanhados por um responsável e apresentar documentação, sendo o esquema vacinal composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas. A segurança e eficácia da vacina foram aprovadas pela Anvisa.
No estado do Rio, foram registrados 104,5 mil casos prováveis de dengue e 15 mortes confirmadas. Em 2024, a cidade do Rio contabilizou 52.865 casos da doença, o dobro do registrado em 2023. Diante desse cenário preocupante, é fundamental adotar medidas para prevenir a proliferação do mosquito transmissor, como eliminar possíveis criadouros e adotar medidas de proteção individual, como uso de repelentes e roupas adequadas.
Em meio à pandemia de Covid-19, a luta contra a dengue é mais um desafio para a saúde pública, exigindo o engajamento de toda a sociedade na prevenção e combate à doença. A vacinação em massa dos jovens é uma estratégia importante para reduzir a incidência de casos e proteger a população mais vulnerável ao vírus da dengue.