Dentre as notificações registradas, 70 foram de reações alérgicas à vacina, sendo 28 casos de hipersensibilidade imediata, 11 de reações locais, como vermelhidão e coceira, 10 de urticária e manifestações cutâneas e 16 de alergias mais graves, como anafilaxia. Alguns pacientes apresentaram sintomas que variam desde diarreia até manifestações pulmonares, como broncoespasmo e tosse, e em 3 casos houve ocorrência de choque.
Apesar desses dados, o diretor Eder Gatti ressaltou que o número de ocorrências é considerado pequeno se comparado ao total de doses aplicadas, que incluem tanto o Sistema Único de Saúde (SUS), quanto a rede particular e iniciativas de imunização em massa, como no município de Dourados, em Mato Grosso do Sul. Ele enfatizou que todas as reações foram prontamente atendidas e evoluíram para a cura, não havendo necessidade de hospitalizações.
O Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica com recomendações para os profissionais de saúde envolvidos na administração da vacina, incluindo medidas como questionar históricos de alergias, realizar a aplicação da dose e monitorar o paciente por um determinado período de tempo. A pasta também destacou que a vacina é considerada segura e eficaz, e que a estratégia de vacinação continuará sendo implementada com a devida vigilância por parte dos sistemas de farmacovigilância.
É importante ressaltar que não foi identificada nenhuma relação das reações adversas com um lote específico da vacina e que o Ministério da Saúde está comprometido com a transparência e segurança no processo de imunização da população. As orientações presentes na nota técnica visam garantir a continuidade da vacinação e o monitoramento constante dos eventos adversos, visando a proteção e bem-estar dos indivíduos vacinados.