Ministro dos Direitos Humanos alerta para divulgação de notícias falsas sobre exploração sexual na Ilha do Marajó, no Pará.

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, chamou a atenção, nesta segunda-feira (11), para a disseminação de notícias falsas relacionadas à exploração sexual e tráfico de crianças na Ilha do Marajó, localizada no estado do Pará. Durante um evento de lançamento de políticas públicas voltadas para a agricultura familiar e a implementação de cisternas na ilha, o ministro destacou a importância de combater as informações enganosas que prejudicam a população local.

“É fundamental que a população marajoara se manifeste contra as mentiras e indignidades que são propagadas contra o povo brasileiro”, afirmou o ministro Silvio Almeida. Além disso, no mesmo evento, foram anunciadas iniciativas que visam beneficiar diversas comunidades da região amazônica. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), juntamente com os ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, lançaram o edital Sanear Amazônia, que disponibilizará recursos do Fundo Amazônia no valor de R$ 150 milhões para garantir acesso à água potável em comunidades da Amazônia.

Inicialmente, 16 municípios em cinco estados da região amazônica serão contemplados com essas ações, beneficiando cerca de 4.626 famílias rurais de baixa renda, sendo 68% delas localizadas na Ilha do Marajó. O objetivo é implementar tecnologias sociais que promovam o acesso à água para consumo humano, produção de alimentos e inclusão social e produtiva na região.

Além disso, foi lançado o edital Cisternas Amazônia, com o intuito de proporcionar tecnologias sustentáveis de acesso à água e projetos produtivos para famílias rurais de baixa renda, povos e comunidades tradicionais. Outro edital divulgado foi o de Assistência Técnica e Extensão Rural do Programa Bolsa Verde, que irá beneficiar 62 territórios em sete estados, incluindo quatro da região amazônica.

O ministro enfatizou que estas ações visam solucionar problemas históricos da população marajoara e garantir dignidade e respeito para todos os moradores da ilha. A iniciativa busca promover a inclusão produtiva e melhorar as condições de vida das famílias da região. Com isso, espera-se um impacto positivo na qualidade de vida e no desenvolvimento sustentável das comunidades locais.

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