Senador critica política retrógrada do governo petista e denuncia interferências em empresas estatais.

Em um pronunciamento no senado nesta terça-feira (12), o senador Rogerio Marinho (PL-RN) fez duras críticas ao governo petista, classificando sua política como “retrógrada, que fere a competitividade e desafia o bom senso, se contrapondo à lógica e atrasando o país”. O parlamentar destacou a ação do governo federal no início de 2023, que propôs a revisão da privatização ou capitalização da Eletrobras, uma medida que, segundo ele, vai contra os interesses do país.

Rogerio Marinho ressaltou a importância da capitalização do sistema, a pulverização das ações e a transformação da empresa em uma “corporation”, destacando que milhares de brasileiros investiram bilhões de reais nesse processo, que foi fundamental para a retomada de investimentos e projetos essenciais para a segurança energética do país. No entanto, o senador criticou a tentativa do governo de reverter essa ação, considerando-a um retrocesso que prejudica o sistema elétrico nacional.

Além disso, Marinho também apontou possíveis interferências do governo na escolha do presidente da Vale, mencionando o caso do conselheiro de administração José Luciano Duarte Penido, que renunciou ao cargo por discordar do processo de sucessão na empresa. O senador criticou a interferência governamental, ressaltando a importância da separação entre o público e o privado.

O senador ainda mencionou preocupações em relação à Petrobras, destacando a perda de quase R$ 60 bilhões do valor da empresa na Bolsa de Valores nos últimos dez dias. Ele revelou ter entrado com uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros da Casa Civil, de Minas e Energia e da Fazenda, para investigar possíveis ingerências do governo na Petrobras.

Diante dessas críticas contundentes, fica evidente a preocupação do senador Rogerio Marinho com as ações do governo petista, que, segundo ele, estão prejudicando a competitividade, a segurança energética e a gestão das empresas estatais no Brasil. Resta aguardar os desdobramentos dessas denúncias e investigações para compreender melhor os impactos dessas supostas interferências governamentais.

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