A endometriose é uma condição caracterizada pela presença do endométrio fora do útero, o que pode causar sintomas como cólicas intensas durante o período menstrual, dor durante relações sexuais, sangramento e dor intestinais e urinários, além de dificuldade de engravidar.
A coordenadora da Frente Parlamentar da Endometriose, deputada Dayany Bittencourt, compartilhou sua experiência pessoal com a doença, ressaltando a importância de ampliar o debate e a conscientização sobre o tema. Em seus esforços, Dayany apresentou vários projetos de lei, como o PL 1069/23, que visa instituir diretrizes básicas para melhorar a saúde das mulheres com endometriose, e o PL 6067/23, que propõe a criação da Carteira de Identificação da Pessoa com Endometriose.
A deputada Maria Rosas destacou a necessidade de informar e conscientizar as mulheres sobre a endometriose, ressaltando que uma em cada dez brasileiras é afetada pela doença. Já a deputada Daniela do Waguinho chamou atenção para os desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento adequado da endometriose, devido à falta de especialistas, longas filas de espera e escassez de medicamentos específicos.
Outras parlamentares, como Rosângela Moro e Andreia Siqueira, também compartilharam suas experiências pessoais com a doença, ressaltando os impactos sociais e econômicos que ela pode causar. O ginecologista Alexandre Brandão alertou para a demora no diagnóstico da endometriose e a importância de buscar tratamento precoce para evitar complicações como a infertilidade.
Diante dessas discussões, fica evidente a necessidade de um olhar mais atento e políticas públicas que garantam um diagnóstico e tratamento eficaz para as mulheres que enfrentam a endometriose, visando melhorar sua qualidade de vida e bem-estar.