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Funcionário da Petrobras atingido por três tiros na rodoviária do Rio de Janeiro apresenta estado de saúde crítico mas estável

No último dia 12 de março, o Brasil foi surpreendido por um caso de violência que chocou a população. O sequestrador de um ônibus na rodoviária do Rio de Janeiro, Paulo Sérgio de Lima, deixou um rastro de destruição ao atirar em três pessoas, entre elas Bruno Lima da Costa Soares, funcionário da Petrobras e recém-contratado pela empresa.

Bruno Lima foi atingido por três tiros, que atingiram seu coração, pulmão e baço, o que resultou na necessidade de receber seis bolsas de sangue. Após ser socorrido e operado no Hospital Municipal Souza Aguiar, ele foi transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), onde seu quadro de saúde é considerado estável, mas crítico. Ainda não foi definido se ele precisará passar por outra cirurgia.

A comoção em torno do caso foi tamanha que o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro RJ) convocou a categoria para fazer doações de sangue. Além disso, a Rodoviária do Rio e a Viação Sampaio, que teve o ônibus sequestrado, mobilizaram funcionários e providenciaram transporte para ajudar no processo de doações.

A Polícia Militar informou que Paulo Sérgio de Lima estava tentando fugir do Rio devido a desavenças com comparsas de uma quadrilha. Durante a tentativa de embarque para Juiz de Fora, ele confundiu um passageiro com um policial e começou a atirar, resultando no sequestro do ônibus da Viação Sampaio.

Paulo Sérgio, que já tinha passagem pela polícia por crime de roubo em 2019, foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio, cárcere privado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O sequestrador, que tinha obtido progressão de regime para o aberto em fevereiro de 2022, estava com a tornozeleira eletrônica descarregada desde outubro do mesmo ano.

A administração da rodoviária afirmou que, apesar de contar com vigilantes e mais de 50 câmeras de monitoramento, não tem poder de polícia para realizar revistas. Anteriormente, portais de detectação de metal eram operados por policiais militares, mas a falta de efetivo fez com que o serviço fosse interrompido. Neste sentido, a Secretaria de Estado de Polícia Militar ressaltou que a responsabilidade pela segurança do local é atribuição da empresa privada que gerencia a rodoviária.

Diante de todo o ocorrido, a investigação continua em andamento para esclarecer os detalhes do caso e garantir a segurança da população que utiliza diariamente o terminal rodoviário do Rio de Janeiro.

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