Durante a coletiva, o ministro destacou que os cães altamente treinados utilizados nas buscas confirmaram a presença recente dos fugitivos na região. “Temos indícios fortes da presença dos dois fugitivos na região, nesse perímetro que concentra a penitenciária de Mossoró e Baraúna. Temos convicção de que os fugitivos se encontram aqui dentro ainda”, afirmou Lewandowski.
Além disso, ele também mencionou que as investigações apontam para o recebimento de apoio externo por parte dos fugitivos, o que tem dificultado a captura. Ações de inteligência revelaram que Deibson Nascimento e Rogério Mendonça estariam recebendo alimentos e roupas, o que explicaria a continuidade da fuga.
As buscas se estendem por diversas cidades nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará, com a investigação apontando invasões de residências e ameaças a moradores. Desde a fuga dos criminosos em fevereiro, sete pessoas foram presas. Lewandowski reforçou a importância da operação para proteger a população local e mencionou medidas adicionais adotadas pelo ministério para reforçar a segurança nos presídios federais, como a compra de detectores e estudos para a construção de muralhas ao redor das unidades.
Diante da situação, o ministro garantiu que a correição nas prisões federais está em andamento e que protocolos foram aprimorados para garantir a segurança dos presos e do ambiente prisional. A remoção de toda a direção da penitenciária de Mossoró foi realizada e medidas adicionais foram implementadas para evitar futuras fugas. A operação continua ativa até que os fugitivos sejam capturados e a segurança na região seja restabelecida.
