Sepultamento de bancária vítima de atropelamento causa comoção e indignação entre familiares e colegas de profissão.

O sepultamento da bancária Pollyanna Cardoso da Silva, de 43 anos, que foi vítima de atropelamento na Avenida Fernandes Lima, no Farol, causou comoção entre familiares, amigos e colegas de profissão. O evento aconteceu na manhã desta quarta-feira (14) no Cemitério Parque das Flores, em Maceió, e contou com a presença de várias pessoas que vieram se despedir da bancária.

Pollyanna, que trabalhava como agente de negócios em um banco há 17 anos, era conhecida por sua simpatia e dedicação ao atendimento preferencial, especialmente aos idosos. Colegas de trabalho destacaram sua paixão por ajudar e acolher as pessoas, o que deixou um grande vazio no ambiente corporativo e na comunidade bancária.

Durante o sepultamento, representantes do Sindicato dos Bancários marcaram presença para prestar solidariedade à família enlutada. No entanto, o clima de tristeza e revolta também se fez presente, já que os parentes de Pollyanna comentaram sobre o suposto descaso do banco onde ela trabalhava. Segundo relatos, a agência não ofereceu qualquer tipo de suporte à família da vítima e seguiu funcionando normalmente no dia do funeral.

Os familiares, visivelmente abalados com a perda, preferiram não se pronunciar à imprensa, mas trocaram entre si indignação diante da falta de apoio da instituição financeira em um momento tão difícil. A comunidade bancária local também manifestou solidariedade e cobrou respostas das autoridades sobre a segurança no trânsito e a responsabilidade das empresas em situações como essa.

O legado de Pollyanna, marcado pela generosidade e pela atenção aos mais vulneráveis, continuará vivo na memória daqueles que conviveram com ela. O caso serve como alerta para a importância de políticas de segurança no trânsito e de assistência adequada às vítimas de acidentes, tanto por parte das empresas quanto das autoridades competentes.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo