Sophia ficou mais de 200 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, onde recebeu cuidados intensivos e tratamentos especializados. A síndrome de ondine prejudica os nervos responsáveis pelo controle do sistema respiratório, levando a uma diminuição significativa na quantidade de oxigênio no sangue. A bebê chegava a parar de respirar durante o sono profundo, o que tornava o seu quadro clínico ainda mais delicado.
O processo para diagnosticar a pequena Sophia foi longo e complexo, chegando a requerer o envio de exames para análise nos Estados Unidos, devido à raridade da condição. No entanto, graças aos cuidados e dedicação da equipe multiprofissional do Hospital da Criança de Alagoas, a bebê apresentou uma melhora significativa em seu estado de saúde.
O diretor clínico do hospital, o pediatra Roney Damacena, ressaltou a importância do trabalho em equipe e do acompanhamento especializado prestado à paciente. Diversos profissionais, incluindo fonoaudiólogos, fisioterapeutas e geneticistas, estiveram envolvidos no cuidado com Sophia ao longo de sua internação.
Para a mãe de Sophia, Luana Oliveira, a alta médica da filha representa um grande alívio, após quase oito meses de angústia e apreensão. A família agora pode receber a bebê de volta em sua residência, na cidade de Palmeira dos Índios, onde ela continuará recebendo cuidados por meio do programa de Home Care, assegurado pela Secretaria de Estado da Saúde.
A pequena Sophia Eloá, que cativou a todos com sua força e resistência, continuará sendo acompanhada de perto pela equipe médica do Hospital da Criança de Alagoas em consultas ambulatoriais. Sua alta representa não apenas uma vitória para a bebê, mas também para seus pais e para todos os profissionais que estiveram envolvidos em sua jornada de superação.