Os novos postos de trabalho foram distribuídos de forma desigual entre homens e mulheres, com os homens ocupando 134.697 vagas e as mulheres 45.720. Destaca-se ainda que a faixa etária de 18 a 24 anos foi a mais beneficiada, com 89.523 postos de trabalho preenchidos, enquanto o ensino médio completo foi a principal escolaridade entre os novos empregados, representando um saldo de 113.623 postos.
No acumulado entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, o saldo positivo foi de 1.564.257 empregos, resultado de 23.422.419 admissões e 21.858.162 desligamentos. No que diz respeito aos setores econômicos, o destaque em janeiro ficou para os serviços, que geraram 80.587 postos de trabalho, seguido pela indústria geral com 67.029 postos, especialmente na indústria de transformação que abriu 65.763 novas vagas. A construção e a agropecuária também apresentaram saldos positivos, enquanto o comércio registrou um saldo negativo de 38.212 empregos.
Todas as regiões do Brasil tiveram saldo positivo de empregos, com destaque para o Sul e o Centro-Oeste, que apresentaram as maiores taxas de crescimento. Em relação aos salários, a média nacional de remuneração inicial dos novos contratados em janeiro foi de R$ 2.118,32, um aumento real de R$ 69,23 em comparação com dezembro, representando um crescimento de 3,38%.
Os números refletem uma retomada gradual do mercado de trabalho no país, trazendo perspectivas positivas para a economia e o emprego no cenário nacional.