As sessões de musicoterapia ocorrem periodicamente na unidade hospitalar, fazendo parte de um conjunto de atividades oferecidas aos pacientes. Essa prática tem se mostrado eficaz no alívio de dores espirituais, emocionais, psicológicas e físicas, contribuindo para uma melhora significativa no quadro clínico de pacientes diagnosticados com esquizofrenia, depressão, ideação suicida e ansiedade.
Segundo Julyanny Thyara, enfermeira do Setor de Saúde Mental do hospital, a musicoterapia tem gerado interações positivas entre os pacientes, promovendo momentos de alegria e descontração. A psicóloga Maria Anyelle reforça a importância da prática, destacando que ela é apenas uma das atividades ofertadas na unidade, que busca um trabalho humanizado e acolhedor.
Além disso, familiares também têm papel fundamental no processo de tratamento dos pacientes, sendo essencial o apoio, a presença e o acolhimento durante todo o processo de recuperação. A participação da família é crucial para que os pacientes se sintam amparados e auxiliados em sua jornada de cura.
Pacientes como Luciano e Deisiane têm compartilhado suas experiências positivas com a musicoterapia, destacando a importância de ter companhia e interações positivas durante o tratamento. A terapia musical tem sido um ponto de conexão entre os pacientes, proporcionando momentos de alegria e descontração em meio ao processo de reabilitação.
Diante desses relatos e observações, fica evidente o impacto positivo da musicoterapia na reabilitação de pacientes com transtornos mentais, reforçando a importância de práticas terapêuticas complementares no contexto hospitalar. A busca por alternativas que promovam o bem-estar e o cuidado integral dos pacientes é fundamental para uma abordagem mais humanizada e eficaz no tratamento da saúde mental.