Os dados apontam que o consumidor ficou, em média, 10,4 horas sem eletricidade no ano passado, com um total de cinco cortes de fornecimento. Em comparação, em 2022, o tempo médio sem energia era de 11,2 horas, com 5,47 cortes de fornecimento por consumidor, em média.
A Aneel destacou que as distribuidoras com altos níveis de interrupção de energia tiveram que pagar mais compensações à agência reguladora. No ano de 2023, as concessionárias desembolsaram R$ 1,08 bilhão em compensações, um aumento significativo em relação aos R$ 765 milhões pagos em 2022. Estes valores são repassados aos consumidores por meio de descontos na conta de luz.
Além disso, a Aneel divulgou um ranking de avaliação das grandes distribuidoras de energia, levando em consideração o tempo e o número médio de interrupções no fornecimento de energia. Somente as empresas com mais de 400 mil consumidores foram avaliadas, e a CPFL Santa Cruz, atuante no interior de São Paulo, obteve a melhor avaliação, enquanto a Equatorial Goiás foi a concessionária com pior desempenho.
A melhoria na qualidade do serviço de energia elétrica reflete o aperfeiçoamento das regras de compensação e o comprometimento das empresas em garantir um fornecimento mais estável e eficiente para a população brasileira. Este cenário positivo demonstra um avanço no setor, beneficiando milhões de consumidores em todo o país.