O caso veio à tona quando a mãe de Israelle, Thamara Santiago, decidiu registrar em vídeo a leitura de uma carta feita pela filha em sala de aula. Neste emocionante momento, a menina afirmou com orgulho sua cor e seus traços naturais, desafiando os padrões de beleza impostos pela sociedade. A atitude de Israelle repercutiu positivamente e recebeu apoio não só de sua família, mas também da comunidade escolar.
Luciano Amorim, coordenador de Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria Municipal de Educação (Semed), destacou a importância do combate ao bullying nas escolas e ressaltou que a Semed está empenhada em promover ações de combate ao racismo. Ele enfatizou que o caso de Israelle não é isolado e que a questão racial é estrutural e precisa ser abordada de forma ampla.
A diretora da Escola Municipal Baltazar de Mendonça, Silvia Vasconcelos, reafirmou o compromisso da instituição com a inclusão e destacou os projetos desenvolvidos para combater o bullying e promover o respeito entre os alunos. Além disso, a Semed abordou a questão da inclusão durante a Jornada Pedagógica de 2024, enfatizando a importância do respeito à diversidade dos estudantes e o papel dos educadores na construção de uma escola mais inclusiva.
Diante desse episódio lamentável, é fundamental que casos de discriminação racial sejam enfrentados de forma enérgica e que medidas efetivas sejam tomadas para garantir um ambiente escolar seguro e acolhedor para todos os alunos. A história de Israelle serve como um alerta para a sociedade sobre a importância do respeito à diversidade e da promoção da igualdade racial.