Comissão especial discute ações de prevenção a desastres naturais e calamidades no Brasil para proteger populações vulneráveis.

A Comissão Especial sobre prevenção e auxílio a desastres e calamidades naturais realizou uma audiência pública nesta quarta-feira (20) para discutir as ações do governo federal em relação a esses eventos. A coordenadora-geral da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Cinthia Barros dos Santos, e um representante do Ministério das Cidades foram ouvidos durante o debate, que aconteceu no plenário 13 às 14h30.

O deputado Gilson Daniel (Podemos-ES) foi o responsável por propor a realização da audiência pública, destacando a importância de se discutir as medidas de prevenção e auxílio aos desastres naturais no Brasil. Segundo ele, estudos apontam que mais de 116 milhões de pessoas foram afetadas por eventos naturais nos últimos 120 anos, evidenciando a gravidade da situação.

Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios brasileiros revelou que entre os anos de 2013 e 2022, mais de 5 mil municípios foram atingidos por desastres naturais como tempestades, inundações, enxurradas e alagamentos. Isso representa 93% do total de municípios no país, demonstrando a abrangência dos problemas causados por eventos climáticos extremos.

Diante desse cenário preocupante, a discussão na comissão especial visa buscar soluções e estratégias para minimizar os impactos dos desastres naturais e garantir uma resposta eficaz por parte do governo. A atuação conjunta entre diferentes órgãos e instituições é essencial para a implementação de políticas públicas eficientes e a proteção da população vulnerável diante dessas situações de emergência.

A audiência pública foi fundamental para trazer à tona a importância do tema e mobilizar a sociedade e as autoridades a tomarem medidas efetivas para enfrentar os desafios relacionados aos desastres naturais no Brasil. A atuação preventiva e integrada se mostra crucial para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades em face desses eventos cada vez mais frequentes e intensos.

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