Segundo o especialista, a dengue pode aparecer em três formas distintas: clássica, com sinais de alarme e grave. A versão clássica é caracterizada por febre alta, dores de cabeça, musculares e nas juntas, prostração, diarreia, entre outros sintomas. Essa é a forma mais comum da doença e, geralmente, os sintomas duram de três a sete dias.
Já a dengue com sinais de alarme é uma fase intermediária, na qual os sintomas indicam uma possibilidade de evolução para uma forma grave da doença. Neste estágio, é necessário um acompanhamento médico mais intensivo, devido a sintomas como dor abdominal intensa e vômitos persistentes.
Por fim, a forma grave da dengue é a mais preocupante, pois pode levar a complicações sérias, como sangramento nas mucosas, problemas pulmonares, hipotensão e até mesmo coma. Cerca de 2% a 5% das pessoas infectadas podem chegar a essa fase crítica da doença.
Além de explicar as diferentes formas da dengue, o infectologista reforçou a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A prevenção ainda é a melhor forma de evitar a propagação do vírus, e medidas simples, como verificar caixas d’água, pratos de plantas e recolher lixo, podem fazer a diferença.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, enfatizou a importância da participação de cada cidadão no combate à dengue, destacando a necessidade de eliminar os criadouros do mosquito dentro das residências. A prevenção e a conscientização da população são essenciais para conter o avanço da doença.
Portanto, é fundamental estar atento aos sintomas da dengue e adotar medidas preventivas em casa, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar de toda a comunidade. A informação e a ação conjunta são as melhores ferramentas no enfrentamento da dengue.