Investimento de R$208 milhões amplia acesso à Saúde Bucal e beneficia 800 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Com um aporte de R$208 milhões, a expansão da atenção à saúde bucal no Brasil está prevista para alcançar cerca de 800 mil pessoas em situação de vulnerabilidade. Esse investimento representa um aumento significativo na quantidade de atendimentos disponíveis, quadruplicando a capacidade existente.

O objetivo principal dessa estratégia é atingir as populações que residem em locais com maior vulnerabilidade social, garantindo o acesso a atendimentos odontológicos de qualidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para alcançar esse objetivo, serão integradas equipes de Saúde Bucal vinculadas às Equipes da Estratégia de Saúde da Família (eSB) e Equipes de Consultório na Rua (eCR).

A seleção das propostas para a expansão da cobertura considerou dois critérios principais. O primeiro foi o Índice de Vulnerabilidade Social, que resultou na seleção de 240 municípios, representando 60% do total. O segundo critério foi a área, levando em conta a densidade demográfica e a extensão territorial, o que resultou na seleção de 160 municípios, os 40% restantes.

As Unidades Odontológicas Móveis (UOM) serão fundamentais nessa ampliação da cobertura, sendo consultórios odontológicos completos instalados em furgões adaptados. Cada unidade conta com equipamentos e materiais necessários para garantir um atendimento adequado.

Além disso, existem propostas habilitadas que ainda não foram selecionadas, representando projetos que atendem aos pré-requisitos do Novo PAC Saúde. Essas propostas poderão ser executadas através de emendas parlamentares, com prazo de indicação até quarta-feira (20).

As emendas também podem contemplar propostas já selecionadas pelo Ministério da Saúde para financiamento pelo Novo PAC Saúde. Com isso, os parlamentares têm a oportunidade de direcionar recursos para obras específicas dentro da área da saúde.

Essa expansão na atenção à saúde bucal no Brasil reflete o compromisso do governo em garantir o acesso universal e equitativo aos serviços de saúde, especialmente para as populações mais vulneráveis.

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