De acordo com o pesquisador do IBGE Fernando Damasco, entre os censos de 2010 e 2022, houve um aumento significativo no número de setores censitários, refletindo o crescimento de edificações no território verificado no período. O crescimento da população também foi observado, resultando em um aumento de 34% no quantitativo de domicílios em relação ao Censo 2010.
A malha de setores censitários preliminares compõe o Quadro Geográfico de Referência do IBGE e está sendo aprimorada para a divulgação dos agregados definitivos, previstos para o segundo semestre deste ano. Os dados disponibilizados pelo IBGE são importantes para análises e estudos técnicos, sendo úteis para atividades de gestão do território nas três esferas de governo.
Alguns destaques dos dados divulgados mostram a concentração de população em determinados setores censitários, como em Brasília/DF, onde estão localizados presídios e condomínios que influenciam na quantidade de moradores e domicílios. Em São Paulo e Florianópolis, foram identificados distritos com características demográficas específicas, como a presença de habitações em áreas de risco e diferentes médias de moradores por domicílio ocupado.
Além disso, a pesquisa mostrou que mais da metade dos brasileiros viviam a até 150 km do litoral em 2022, e uma parcela significativa da população residia próximo à fronteira com outros países. Os dados do Censo 2022 fornecem informações detalhadas sobre a distribuição da população e dos domicílios no território brasileiro, auxiliando em estudos e análises geográficas.
