SSP orienta batalhões da PM para policiamento em comunidades indígenas e quilombolas de Alagoas: ações especializadas serão promovidas.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Alagoas promoveu uma orientação aos batalhões da Polícia Militar do estado sobre o policiamento em comunidades indígenas e quilombolas. A reunião ocorreu na quinta-feira (21), na sede do Centro de Gerenciamento de Crises, Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PM, em Maceió.

O encontro foi solicitado pela Diretoria de Políticas Preventivas da PM e teve como objetivo instruir as unidades da Corporação a desenvolver ações voltadas à proteção dos povos tradicionais de Alagoas. O capitão Alex Acioli, chefe de Articulação de Polícia Comunitária da SSP, destacou a importância do encontro, ressaltando que o 10º Batalhão da PM já serve como exemplo de atuação nesse sentido.

Segundo Acioli, o 10º BPM, localizado em Palmeira dos Índios, atende dez aldeias da etnia Xucuru-Kariri com ações preventivas e ostensivas por meio do policiamento motorizado. O capitão destacou a proximidade da PM com as comunidades, ressaltando que a unidade realiza visitas comunitárias e mantém uma relação estreita com a população local.

Um dos pontos destacados durante a orientação foi a inclusão de policiais indígenas no efetivo da PM. Duas integrantes da tribo Xucuru-Kariri, Simone Mendes de Menezes Silva e Silvânia Mendes de Menezes, ingressaram na corporação em 2020 e têm desempenhado um papel fundamental na proteção das comunidades tradicionais.

Além disso, as unidades da Polícia Militar em Alagoas realizarão um levantamento e identificação das comunidades e lideranças indígenas e quilombolas do estado. O objetivo é criar ações específicas e alinhadas com a realidade de cada região, garantindo a segurança e proteção desses povos.

A iniciativa da SSP em orientar os batalhões da PM demonstra o compromisso do estado de Alagoas em garantir os direitos e a segurança das comunidades indígenas e quilombolas. A atuação da corporação é vista como vanguardista na proteção dos povos tradicionais, seguindo as diretrizes de respeito aos direitos humanos e promovendo a integração e a proximidade com essas comunidades.

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