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Parlamentar é preso por suposto envolvimento na morte de Marielle Franco após seis anos do crime brutal.

No dia 25 de março de 2024, a prisão do deputado Chiquinho Brazão (RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Torres, em 2018, gerou grande repercussão entre parlamentares de diversos partidos. Brazão, que era vereador na época do crime, foi preso juntamente com outras duas pessoas no último domingo, e logo em seguida foi expulso da União Brasil.

A notícia da prisão do deputado causou reações distintas entre os políticos, com declarações públicas sendo feitas nas redes sociais. A deputada Erika Hilton, do Psol, destacou a importância de elucidar o caso para a democracia do país e ressaltou a gravidade do crime que abalou as estruturas do sistema democrático brasileiro.

Por outro lado, o deputado Carlos Jordy, da minoria, expressou críticas tanto àqueles que se calaram diante do caso quanto àqueles que, segundo ele, fizeram acusações levianas ao ex-presidente Bolsonaro. Já o deputado Mauricio Marcon apontou que o presidente foi injustamente atacado por anos e que a prisão dos verdadeiros criminosos ligados à milícia finalmente ocorreu.

A prisão de Chiquinho Brazão foi realizada por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes, e o próximo passo será a necessidade de chancela pela Câmara. Segundo a Constituição, a prisão de um deputado só pode ocorrer em caso de flagrante de crime inafiançável e deve ser referendada pela maioria absoluta em votação aberta.

A prisão dos suspeitos apontados como mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Torres representa um marco na luta contra a violência política e de gênero, de acordo com a deputada Gleisi Hoffman. O trabalho conjunto da Polícia Federal, Ministério Público e STF foi fundamental para trazer à tona a verdade sobre um crime que por muito tempo permaneceu sem solução.

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