As acusações dos vereadores revelaram um cenário de perseguições a servidores públicos por parte da atual gestão municipal, o que levantou um sinal de alerta sobre a saúde democrática e a liberdade política na cidade. Vladimir Barros, que também relatou ter sido alvo de perseguição política desde 2019, reforçou a persistência de um ambiente de intimidação e coação enraizado nas estruturas de poder local.
Durante a sessão da Câmara, os vereadores César Tenório e Cristiano Ramos trouxeram à tona relatos contundentes de servidores que se sentem perseguidos pelo governo municipal. Entre as denúncias, estão evidências de vídeos que mostram o secretário Cícero Batista coagindo servidores a apoiarem determinado vereador sob ameaças explícitas e veladas.
A gravidade das ações foi ressaltada por Tenório, que destacou o impacto direto na vida e no bem-estar dos servidores. Já Ramos comparou a situação de Palmeira dos Índios à Venezuela, alertando para a possibilidade de a gestão caminhar para uma “ditadura municipal”. Diante das graves acusações, Vladimir Barros encaminhou as denúncias ao Ministério Público, solicitando providências legais contra os atos de perseguição política e assédio moral.
Essa ação demonstra a coragem dos envolvidos em expor práticas inaceitáveis e ressalta a importância da atuação do Ministério Público na proteção dos direitos fundamentais e da democracia local. O caso de Palmeira dos Índios serve como alerta para a necessidade de vigilância e ação contra abusos de poder em qualquer esfera de governo, visando preservar a liberdade e a integridade dos cidadãos.