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Assembleia Legislativa debate os benefícios da agroecologia para o agronegócio e o desenvolvimento de Alagoas em sessão especial.

Na tarde desta sexta-feira, 22, o plenário da Assembleia Legislativa foi palco de um importante debate sobre os benefícios da agroecologia para o agronegócio e o desenvolvimento do Estado de Alagoas. O encontro contou com a presença de representantes da Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), produtores rurais, estudantes e entidades representativas do setor agrícola.

A sessão especial foi proposta pelo deputado Inácio Loiola (MDB), em parceria com a Rede Mutum-Articulação Alagoana de Agroecologia. O deputado destacou a importância do tema, principalmente no Dia Mundial da Água, celebrado na mesma data. Loiola enfatizou a necessidade de uma agricultura sustentável em harmonia com o meio ambiente, alertando para os possíveis conflitos que a escassez de água pode gerar no futuro.

Durante o debate, foi abordada a importância da regulamentação da lei ordinária nº 8.041/2018, de autoria do deputado Inácio Loiola, que institui a política estadual de agroecologia e produção orgânica. Ricardo Ramalho, representante da Oscip Terra Viva e integrante da Rede Mutum-Articulação Alagoana de Agroecologia, ressaltou a urgência da implementação dessa lei para promover uma transição da agricultura convencional para a agroecologia.

Além dos representantes da Seagri, Emater, Ministério do Desenvolvimento Agrário e outras entidades, a sessão também contou com a presença da vice-reitora da Uncisal, Ilka do Amaral Soares, e de representantes de movimentos ligados à segurança alimentar e nutricional, como o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e o Movimento Mulheres do Campo.

O debate evidenciou a importância da agroecologia como um caminho para a sustentabilidade e o desenvolvimento do estado de Alagoas, e reforçou a necessidade de políticas públicas que incentivem e promovam essa prática no setor agrícola. A sensibilidade do Governo do Estado para a implementação da lei de agroecologia foi cobrada pelos participantes, visando uma produção agrícola mais sustentável e amigável com o meio ambiente.

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