Na segunda-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, pela primeira vez desde o início do conflito, uma resolução para um cessar-fogo imediato em Gaza. Essa medida foi tomada após os Estados Unidos abandonarem a ameaça de veto, levando Israel a um isolamento internacional. A resolução também destacou a importância de proteger os civis e aumentar o auxílio humanitário na região.
O resultado da votação revelou uma divisão entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A abstenção dos EUA na votação foi recebida com aplausos, marcando um ponto de virada nas negociações internacionais sobre o conflito. O Hamas demonstrou apoio à resolução e expressou disposição para troca de prisioneiros com Israel.
A votação do Conselho de Segurança gerou esperança para um cessar-fogo duradouro em Gaza, após meses de impasse e veto a resoluções anteriores. A situação tem chamado a atenção da comunidade internacional e especialistas em direitos humanos, com pedidos de embargo de armas contra Israel devido a alegações de “genocídio” em Gaza.
A Casa Branca e Israel mantiveram tensões após o cancelamento da visita de ministros israelenses à Casa Branca. O secretário de Estado dos EUA enfatizou a busca de alternativas para uma invasão terrestre, visando o bem-estar dos civis palestinos. A decisão mostrou uma discordância significativa entre o governo de Biden e o governo israelense.
O desfecho da crise em Gaza tem sido acompanhado de perto pela comunidade internacional, com expectativas de uma solução pacífica e do fim do sofrimento da população civil. A resolução do Conselho de Segurança marca um marco importante na busca por estabilidade na região, destacando a necessidade de cooperação internacional para enfrentar crises humanitárias.