Para que essa medida entre em vigor, a Caixa Econômica Federal, que é o agente operador do FGTS, precisará aprovar uma série de normas operacionais que detalharão como os depósitos de 8% do salário depositados mensalmente ao fundo serão transferidos ao agente financiador do Minha Casa, Minha Vida assim que forem destinados à conta do trabalhador. A expectativa é que, após a edição das normas, as operações com o FGTS Futuro comecem a ser realizadas em um prazo de 90 dias.
Com a regulamentação do FGTS Futuro, o governo tem o objetivo de beneficiar cerca de 43,1 mil famílias da Faixa 1 do MCMV durante uma fase de testes. Caso os resultados sejam positivos, a intenção é expandir o FGTS Futuro para todas as faixas do Minha Casa, Minha Vida, que abrange famílias com renda de até R$ 8 mil.
O funcionamento desse novo mecanismo prevê que os trabalhadores possam utilizar o adicional de 8% depositado mensalmente no FGTS para comprovar a renda e, assim, financiar um imóvel mais caro ou acelerar a amortização do financiamento. No entanto, há riscos envolvidos, especialmente no caso de demissão do trabalhador, onde a responsabilidade pelas prestações totais recairá sobre ele.
Diante dessas novas possibilidades proporcionadas pelo FGTS Futuro, é essencial que os trabalhadores e suas famílias estejam cientes dos detalhes e riscos envolvidos antes de optar por utilizar esse mecanismo para adquirir a casa própria. O programa tem o potencial de transformar a realidade de muitas famílias de baixa renda no Brasil, oferecendo a oportunidade de conquistar a tão sonhada moradia própria.
