Mulher é assediada durante viagem por aplicativo em Maceió e relata a agressão: “A gente não pode nem trabalhar”

Na tarde desta quinta-feira (28), a influenciadora digital e estudante de Direito Zulmyra Fonseca, de 25 anos, passou por um momento de extrema tensão enquanto estava a caminho do trabalho, no bairro Cambona, em Maceió. Em uma viagem por aplicativo, ela foi vítima de importunação sexual por parte de um homem desconhecido.

O incidente ocorreu quando o semáforo fechou e o agressor se aproximou da motocicleta em que Zulmyra estava como passageira e apalpou suas nádegas. Indignada, a vítima exigiu respeito, mas diante da reação irresponsável e debochada do agressor, decidiu descer do veículo para confrontá-lo. A situação se acirrou e o condutor da motocicleta teve que intervir para dar apoio a Zulmyra. No entanto, o agressor conseguiu fugir antes de enfrentar as consequências de seus atos.

Em entrevista, Zulmyra declarou sua intenção de denunciar o caso à Polícia Civil e exigir que o suspeito seja punido. Revoltada com a situação, ela ressaltou a impotência que as mulheres enfrentam diariamente, mesmo quando estão simplesmente indo trabalhar. “A gente não pode nem trabalhar. Isso aconteceu simplesmente por eu ser mulher”, desabafou a estudante.

A atitude corajosa de Zulmyra em enfrentar o agressor e buscar justiça serve como exemplo de resistência e empoderamento feminino diante de situações de violência e assédio. A sociedade precisa se unir para combater esse tipo de comportamento inaceitável e garantir que as mulheres possam exercer suas atividades cotidianas sem se sentirem ameaçadas ou desrespeitadas.

O caso de importunação sexual vivenciado por Zulmyra Fonseca destaca a urgência de medidas efetivas para a proteção das mulheres e a responsabilização daqueles que cometem tais atos de violência. A denúncia e a busca por justiça são passos essenciais para a construção de uma sociedade mais igualitária e segura para todas as pessoas, independentemente de seu gênero.

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