Projeto Respirar no HGE beneficia bebê com cardiopatia e planeja retirada de traqueostomia em Alagoas.

No Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió, um bebê com cardiopatia está sendo beneficiado pelo Projeto Respirar, idealizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) com o objetivo de melhorar a qualidade respiratória de crianças por meio do diagnóstico e tratamento correto de obstruções da via respiratória.

O bebê, chamado Théo, com apenas nove meses de vida, enfrenta desafios para superar sua complexa cardiopatia congênita, o que levou à necessidade de utilizar uma traqueostomia. Théo está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do HGE, sob os cuidados da equipe multidisciplinar.

A mãe de Théo, Damiana Silva, relatou que durante a gestação tudo parecia tranquilo, mas após o parto algumas complicações surgiram, como a icterícia e um sopro no coração do bebê. Após várias investigações, foi constatada uma interrupção do arco aórtico, o que resultou na necessidade de tratamento especializado.

A equipe do Projeto Respirar decidiu realizar uma broncoscopia em Théo para avaliar a possibilidade de retirada da traqueostomia. Embora não tenha sido possível realizar a decanulação imediatamente, o exame forneceu informações valiosas para o planejamento de futuras intervenções visando à retirada do dispositivo.

Théo agora faz parte da linha de cuidado do Projeto Respirar e sua situação está sendo discutida pela equipe multidisciplinar. O coordenador do projeto, médico Wander Cardoso, destacou que outras crianças também estão sendo assistidas no ambulatório do Hospital da Mulher (HM) e recebendo os cuidados necessários para uma futura retirada da traqueostomia.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou a importância desses projetos para a melhoria da qualidade de vida das crianças e seus familiares, destacando o empenho da saúde em proporcionar um tratamento humanizado e eficaz para os pacientes assistidos.

O Projeto Respirar vem demonstrando resultados positivos e a expectativa é de que, com o auxílio da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas, seja possível melhorar a rastreabilidade estatística dos casos relacionados a problemas respiratórios em crianças, visando uma evolução positiva dos pacientes assistidos.

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