Além da pena de prisão, o magistrado determinou que o réu pague uma indenização de R$ 150 mil aos herdeiros da vítima, por danos morais. A família de Joana Mendes manifestou alívio com a decisão do júri, após quase oito anos de espera por justiça. A irmã da vítima, Júlia Mendes, expressou sua gratidão por finalmente ver o culpado pagar por seus atos. Ela ressaltou que, embora nada possa trazer sua irmã de volta, a condenação traz algum conforto e encerra um ciclo de sofrimento.
O promotor de Justiça Antônio Vilas Boas também se pronunciou, afirmando que a decisão do júri representa um alívio para a família da vítima e que após anos de luta, a justiça prevaleceu. O julgamento teve início na manhã de segunda-feira e foi marcado por depoimentos emocionantes e debates intensos entre acusação e defesa. Após a oitiva das testemunhas de acusação, a defesa optou por não interrogar algumas delas, conforme informado pela assessoria do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).
O caso de Joana Mendes e a condenação de Arnóbio Cavalcante servem como um lembrete da importância do sistema judiciário em garantir a segurança e a justiça para todas as vítimas de violência doméstica. A condenação do réu não trará a professora de volta, mas representa um passo importante em direção à responsabilização e punição daqueles que cometem crimes tão graves contra as mulheres.