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Júri popular condena Arnóbio Cavalcante a 37 anos de prisão pela morte da ex-mulher Joana Mendes, em julgamento que durou mais de 24 horas.

O júri popular encerrou o julgamento de Arnóbio Cavalcante com uma condenação de 37 anos, 2 meses e 7 dias de prisão pela morte de sua ex-mulher, a professora Joana Mendes. O veredito foi proferido pelo juiz Yulli Roter, da 7ª Vara Criminal da Capital, após um longo dia de deliberações que se estendeu até altas horas da madrugada.

Além da pena de prisão, o magistrado determinou que o réu pague uma indenização de R$ 150 mil aos herdeiros da vítima, por danos morais. A família de Joana Mendes manifestou alívio com a decisão do júri, após quase oito anos de espera por justiça. A irmã da vítima, Júlia Mendes, expressou sua gratidão por finalmente ver o culpado pagar por seus atos. Ela ressaltou que, embora nada possa trazer sua irmã de volta, a condenação traz algum conforto e encerra um ciclo de sofrimento.

O promotor de Justiça Antônio Vilas Boas também se pronunciou, afirmando que a decisão do júri representa um alívio para a família da vítima e que após anos de luta, a justiça prevaleceu. O julgamento teve início na manhã de segunda-feira e foi marcado por depoimentos emocionantes e debates intensos entre acusação e defesa. Após a oitiva das testemunhas de acusação, a defesa optou por não interrogar algumas delas, conforme informado pela assessoria do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).

O caso de Joana Mendes e a condenação de Arnóbio Cavalcante servem como um lembrete da importância do sistema judiciário em garantir a segurança e a justiça para todas as vítimas de violência doméstica. A condenação do réu não trará a professora de volta, mas representa um passo importante em direção à responsabilização e punição daqueles que cometem crimes tão graves contra as mulheres.

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