O prazo de permanência de Ronnie Lessa havia expirado no dia 21 de março deste ano, mas o juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, corregedor da penitenciária, decidiu estender a sua permanência na unidade prisional. Caso a detenção não fosse renovada, Lessa teria que retornar ao sistema penal do Rio de Janeiro, onde ele enfrenta diversos processos na 4ª Vara Criminal da capital.
É importante ressaltar que Ronnie Lessa colaborou com as investigações do caso Marielle, apontando os irmãos Brazão como os mandantes do assassinato. Segundo o ex-policial militar, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ), estariam envolvidos no homicídio da vereadora. Ambos foram presos na semana passada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e também estão detidos em presídios federais. A defesa dos acusados nega as alegações feitas por Lessa.
Com essa decisão da Justiça Federal, o caso continua a ter desdobramentos e novas revelações que alimentam a investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. A renovação da detenção de Ronnie Lessa por mais um ano mostra que as autoridades estão empenhadas em garantir que os envolvidos sejam responsabilizados pelos seus atos, fazendo justiça às vítimas e suas famílias.