“Nenhuma criança é mais inteligente do que outra, é necessário garantir igualdade de oportunidades para todos poderem competir neste país”, afirmou o presidente. Lula criticou a interrupção das conferências anteriores e alertou para a importância da participação da sociedade civil na defesa dos direitos da infância e da juventude.
O presidente dedicou o encontro às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, incluindo os órfãos da Covid-19 e as vítimas de conflitos armados, como os que ocorreram entre Israel e o Hamas. Ele prestou uma homenagem às crianças que perderam suas vidas nos confrontos e ressaltou a necessidade de manter viva a capacidade de se indignar diante de injustiças.
Durante o evento, foram apresentados programas do governo voltados para crianças e adolescentes, como o Pé-de-meia, que incentiva a permanência de jovens no ensino médio, e o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que visa garantir a alfabetização na idade certa. Além disso, foi mencionada a construção de novos institutos federais para ampliar o acesso à educação.
A 12ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, convocada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), teve como tema central a situação dos direitos humanos de crianças e adolescentes em tempos de pandemia pela Covid-19. O evento contou com a participação de milhares de pessoas e debateu ações necessárias para reparação e garantia de políticas de proteção integral.
Durante o ato, a presidenta do Conanda, Marina Poniwas, e o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, destacaram a importância da conferência como uma ferramenta para construir um futuro melhor para as crianças e adolescentes do país. Jovens integrantes do Comitê de Participação do Adolescente do Conanda também cobraram a efetiva aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente e a destinação de mais recursos para programas destinados a esse público.