A senadora Leila Barros (PDT-DF) destacou a importância dessa exigência, afirmando que ela contribuirá para evitar que as cidades sejam dominadas exclusivamente por veículos automotores, além de ajudar a conter o crescimento desordenado dos municípios. A proposta, que já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados, agora aguarda sanção presidencial para entrar em vigor.
Com a nova legislação, a expectativa é de que haja uma maior consideração com relação aos impactos da mobilidade urbana nas decisões de infraestrutura das cidades, levando em conta não apenas a fluidez do trânsito, mas também a acessibilidade e segurança de todos os modais de transporte. Essa abordagem integrada visa promover cidades mais sustentáveis e inclusivas, atendendo às necessidades de toda a população.
A inclusão da análise de mobilidade urbana nos estudos de impacto de vizinhança é um passo importante para o planejamento urbano mais consciente e responsável, que prioriza o bem-estar coletivo e a qualidade de vida dos cidadãos. Espera-se que essa medida contribua para o desenvolvimento de cidades mais equilibradas e humanizadas, onde o transporte público, os pedestres, os ciclistas e as pessoas com deficiência sejam priorizados em detrimento de uma cultura automobilística predominante.