Essa movimentação fez com que o dólar atingisse seu maior patamar desde outubro do ano passado, registrando alta de 0,99% na semana e acumulando valorização de 4,37% em 2024. Enquanto isso, o índice Ibovespa da B3 fechou o dia em 126.795 pontos, com queda de 0,5%, resultando em um recuo de 5,51% no ano. Ao longo da semana, o índice teve altas em dois dias, mas registrou quedas nos outros três.
Os mercados financeiros globais têm enfrentado momentos de tensão devido aos dados que indicam um aquecimento na economia dos Estados Unidos. A divulgação de que o país criou 303 mil empregos em março, acima das expectativas, aumentou a probabilidade de que o Federal Reserve (Fed) só comece a reduzir os juros básicos em julho. Essa perspectiva de taxas altas em economias desenvolvidas tem levado a uma fuga de capitais de economias emergentes, como o Brasil, pressionando a cotação do dólar e afetando o mercado de ações.
Essa conjuntura tem mantido os investidores atentos e cautelosos frente à volatilidade nos mercados. A expectativa é que as próximas semanas continuem sendo marcadas por oscilações e impactos decorrentes de eventos internacionais, como as decisões do Fed em relação à política monetária.
