Inicialmente, a expectativa era que 230 unidades de ensino aderissem à greve, porém, o número superou as expectativas do sindicato. Dentre as instituições de ensino que aderiram ao movimento paredista, estão aquelas ligadas ao Ministério da Defesa. A lista completa das unidades em greve pode ser conferida no site oficial do Sinasefe.
As reivindicações dos servidores incluem uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e docentes, a revogação de normas prejudiciais à educação federal aprovadas nos governos anteriores, além da recomposição do orçamento e reajuste dos auxílios e bolsas dos estudantes.
A greve foi aprovada durante assembleias realizadas desde março, e a paralisação será nacional e por tempo indeterminado. No dia 28 de março, um documento foi protocolado junto aos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, e ao Conif.
O Ministério da Gestão destacou que em 2023 foi viabilizado um reajuste linear de 9% para os servidores federais, além do aumento de 43,6% no auxílio-alimentação, fruto de negociações com as entidades representativas. A pasta ressaltou o debate sobre reajustes para 2024 e a abertura de mesas específicas para tratar de algumas carreiras, como a dos técnicos-administrativos educacionais.
O ministério informou que a recomposição da força de trabalho na Administração Pública Federal é uma prioridade, buscando atender às demandas dos órgãos e entidades do Executivo Federal. Um grupo de trabalho foi criado para tratar da reestruturação do plano de cargos técnico-administrativos em educação, e o relatório final foi entregue à ministra de gestão para servir de base na proposta de reestruturação de carreira.