Durante 14 horas de cárcere privado, a mulher foi agredida fisicamente, estuprada repetidamente e constantemente amedrontada. Foi somente após o agressor deixar o local que a vítima conseguiu pedir ajuda. Após o ocorrido, a mulher procurou a Delegacia do 1º Distrito da Capital, onde foi encaminhada para o Hospital da Mulher para receber atendimento especializado.
A equipe da Oplit conseguiu encontrar o suspeito em um imóvel que pertence à sua atual companheira. O homem foi encaminhado à Central de Flagrantes no bairro do Tabuleiro do Martins, onde foi constatado que ele possuía passagens anteriores pela polícia por cometimento dos mesmos crimes contra a mesma mulher.
Além disso, foi descoberto que o suspeito possuía uma medida restritiva desde fevereiro deste ano que o impedia de se aproximar da vítima. Acredita-se que a agressão tenha sido motivada pela descoberta dessa medida legal.
O homem permanece detido aguardando a realização da audiência de custódia e deverá responder não apenas pelos crimes de violência doméstica, estupro e cárcere privado, mas também pela violação da medida judicial. A identidade das pessoas envolvidas não foi divulgada pelas autoridades. A polícia segue investigando o caso para garantir a segurança da vítima e tomar as medidas cabíveis contra o agressor.
