O vazamento do composto químico no Rio Guapiaçu, em Guapimirim, afetou uma população de quase 2 milhões de pessoas em Niterói, São Gonçalo, parte de Maricá, Itaboraí e a Ilha de Paquetá. As instituições envolvidas disponibilizaram equipamentos e maquinário para conter a contaminação, mas o processo tem sido lento. A prioridade é normalizar o abastecimento de água o mais rápido possível para minimizar o impacto sobre a população.
A Petrobras, o Inea e a Cedae estão trabalhando em conjunto para realizar a sucção do poluente, enquanto medidas como barreiras de contenção e avaliação de terrenos no entorno do rio estão sendo tomadas. A revisão das licenças de utilização de tolueno é considerada uma etapa importante, assim como a identificação da responsabilidade sobre a área afetada.
Em Niterói, escolas tiveram suas atividades suspensas e o estoque de água mineral na cidade está praticamente zerado, levando os condomínios a adotarem medidas de economia. A distribuição de água continua suspensa, e a população está enfrentando dificuldades no abastecimento.
Os carros-pipa têm sido essenciais para abastecer hospitais, escolas e outros serviços essenciais nas áreas afetadas. No entanto, a empresa responsável informou que não há previsão para a normalização do sistema de fornecimento de água. A situação permanece delicada, e é necessário um esforço contínuo para garantir o acesso à água potável para a população afetada.