A proibição da venda de álcool líquido com alto teor alcoólico em estabelecimentos comerciais foi uma medida implementada pelo Poder Público em 2002, visando a redução desses acidentes. No entanto, durante a pandemia de covid-19, em 2020, essa restrição foi temporariamente revogada devido à necessidade de utilização do álcool para a higienização.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabeleceu o prazo final para a comercialização do álcool líquido e a partir de então, o produto estará disponível apenas em outras formas físicas, como gel e lenços impregnados. A Anvisa alerta para os riscos associados ao uso do álcool no acendimento de churrasqueiras e fogueiras, destacando a gravidade das queimaduras causadas por acidentes com esse produto.
Pedro Ernesto relata detalhes angustiantes do acidente que mudou sua vida, resultando em queimaduras graves em várias partes do corpo. Após meses de internação e tratamento doloroso e caro, o jovem conseguiu se recuperar e seguir em frente. Atualmente, trabalha como bartender em um restaurante em Porto Alegre, compartilhando sua história de superação.
A retirada do álcool líquido das prateleiras de supermercados gerou críticas da Associação Brasileira de Supermercados, que defende a revisão dessa medida. Por outro lado, Pedro Ernesto expressa apoio à proibição da venda do produto na forma líquida, enfatizando a importância da conscientização sobre o manuseio correto do álcool.
Apesar do trauma vivido, o jovem enxerga a experiência como uma lição de vida e uma oportunidade de crescimento. Ele superou as dificuldades e mantém um olhar positivo sobre o futuro, lembrando sempre das palavras de incentivo ditas por um desconhecido naquele momento de dor e desespero.
