Diretores de empresas de ônibus de São Paulo são presos por suspeita de ligação com o PCC em operação do Ministério Público

Na manhã de hoje, diretores de duas empresas de ônibus que atuam na cidade de São Paulo, a Transwolff e a Upbus, foram presos em uma operação realizada pelo Ministério Público de São Paulo. As autoridades suspeitam que essas pessoas tenham ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o que levou à ação que resultou nas prisões.

A operação, que está em andamento, inclui o cumprimento de 52 mandados de busca e apreensão em várias cidades da Região Metropolitana de São Paulo e do interior do estado. Os locais visados incluem as garagens das empresas de ônibus, as residências e os escritórios dos envolvidos, onde armas de fogo, dinheiro em espécie e joias já foram encontrados em um dos imóveis vasculhados.

Além da ação do Ministério Público, a operação conta com a participação da Receita Federal, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Polícia Militar, visando desmantelar possíveis conexões ilícitas entre o transporte público e atividades criminosas.

O Tribunal de Justiça de São Paulo emitiu uma determinação para que a SPtrans, empresa municipal responsável pela administração do transporte coletivo na cidade, assuma imediatamente a operação das linhas antes operadas pela Transwolff e pela Upbus. Essas linhas, que transportam aproximadamente 15 milhões de passageiros mensalmente, cobrem principalmente as regiões da zona sul e leste da capital paulista, onde as duas empresas atuavam.

Com a prisão dos diretores e a intervenção judicial, a população de São Paulo aguarda por esclarecimentos sobre a extensão dos possíveis vínculos entre as empresas de ônibus e atividades ilegais, bem como por medidas que garantam a continuidade e segurança do transporte público na cidade.

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