O deputado Luiz Couto (PT-PB) destacou que o envelhecimento ativo pode resultar em uma redução da carga sobre o sistema de saúde, além de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país. Ele ressaltou a importância dos idosos ativos no mercado de trabalho, no consumo e na coesão social.
Durante a reunião, o deputado Alexandre Lindenmeyer (PT-RS) também enfatizou a necessidade de investimentos em um bom envelhecimento, que devem começar cedo, abrangendo aspectos como alimentação, acesso ao lazer e prática esportiva desde a juventude.
O assunto do envelhecimento com qualidade de vida também foi abordado pelo diplomata Felipe Hees, representante do governo para a cúpula do G20. Ele explicou que o tema está sendo debatido por grupos de engajamento, e que conclusões sobre o assunto serão apresentadas ao Executivo em julho, para serem discutidas na reunião do G20 em novembro.
Outro ponto destacado durante a audiência foi a necessidade de mais recursos para a promoção dos direitos humanos no Brasil, visando beneficiar o envelhecimento ativo da população. O deputado Reimont (PT-RJ) ressaltou a importância de fortalecer o orçamento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para garantir a efetivação dessas políticas.
No Brasil, segundo dados do último Censo de 2022, a população idosa já representa mais de 15% do total, com aproximadamente 32,1 milhões de pessoas. Ações como a atualização da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa e a promoção de estilos de vida saudáveis são essenciais para garantir um envelhecimento ativo e com qualidade de vida para essa parcela da sociedade.