Essa descoberta não foi a única na região este ano, já que a Petrobras já havia confirmado a presença de petróleo no Poço Pitu Oeste, a apenas 24 km de Anhangá. Ambas as descobertas estão sob a responsabilidade da Petrobras, que detém 100% de participação nas concessões. A empresa ressaltou a importância das avaliações complementares para compreender melhor o potencial dessas descobertas.
A exploração de petróleo na Margem Equatorial gera preocupações ambientais, sendo alvo de críticas de grupos ambientalistas devido ao risco de impactos à biodiversidade. No entanto, os poços Anhangá e Pitu Oeste estão localizados longe da foz do Rio Amazonas, considerada uma área muito sensível do ponto de vista ambiental.
A Margem Equatorial é uma região de grande potencial no setor de óleo e gás, abrangendo várias bacias hidrográficas ao longo do litoral brasileiro. A Petrobras planeja investir US$ 3,1 bilhões em pesquisas nessa região nos próximos quatro anos, com a expectativa de perfurar 16 poços durante esse período.
As atividades exploratórias da Petrobras na Margem Equatorial encontram respaldo do Ibama, com a concessão de licença para perfuração dos poços de Pitu Oeste e Anhangá. A empresa destaca seu compromisso com a segurança e o respeito ao meio ambiente, ressaltando seu histórico de 3 mil poços perfurados em ambientes de águas profundas e ultraprofundas.
Essa descoberta reforça o compromisso da Petrobras em buscar a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias para atender à demanda global de energia durante a transição energética. Com investimentos e pesquisas contínuas, a empresa busca impulsionar o setor de óleo e gás brasileiro e contribuir para o suprimento de energia no cenário mundial.