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Trilha formativa para equidade de gênero capacita gestoras municipais em Alagoas, promovendo políticas públicas para mulheres e combate à violência.

A Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) promoveu nos dias 5 e 6 de março a primeira imersão do Curso de Formação para Equidade de Gênero nos Municípios Alagoanos. O evento foi realizado na Faculdade Cesmac do Sertão, em Palmeira dos Índios, com foco nas gestoras municipais da pauta da mulher.

Esta imersão faz parte da trilha formativa do Fórum Estadual de Organismos de Políticas Públicas para Mulheres de Alagoas e teve a colaboração do Instituto Geni. Durante o encontro, foi discutido o papel político do gênero e a importância das políticas públicas voltadas para as mulheres.

O evento proporcionou um momento de integração da rede e aquisição de novos conhecimentos, com conteúdos aprofundados sobre a questão da mulher negra, indígena e da população LGBTQIAPN+. Na palestra da manhã de sexta-feira, as professoras da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Lígia Ferreira e Mônica Santos, abordaram as desigualdades de gênero e seu impacto na vida das mulheres. Já durante a tarde, a coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher Vítima de Violência (CEAM), Marta Cardoso, explicou o funcionamento da rede de enfrentamento à violência de gênero em Alagoas.

A secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Maria Silva, ressaltou a importância da qualificação do atendimento da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres em diversos municípios, destacando a necessidade de conhecimento teórico, procedimentos técnicos adequados e elaboração de políticas públicas.

A aula inaugural da trilha formativa ocorreu no dia 1º de março, marcando o início das atividades do Mês das Mulheres. O curso terá aulas virtuais a partir do dia 11 de março e está previsto mais um encontro presencial em maio, antes do encerramento da formação no dia 18 do mesmo mês. Com cinco módulos, o curso oferece um formato dinâmico, incluindo imersões, aulas online, visitas a equipamentos e rodas de conversa com movimentos de mulheres.

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