Para Mourão, o documento assinado na visita do presidente francês, Emmanuel Macron, ao Brasil, representa um perigo para a floresta amazônica ao entregá-la para uma governança global, com atores desconhecidos e propósitos obscuros. Ele ressaltou que o acordo reafirma o apoio à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU e ao Acordo de Paris, trazendo preocupações sobre a proteção das florestas em fóruns internacionais como a COP30 em Belém do Pará, prevista para 2025.
O senador classificou o acordo como uma “infame punhalada no coração da Amazônia brasileira”, destacando que a soberania do país estaria comprometida com a adesão incondicional a orientações político-estratégicas internacionais. Ele ainda alertou para os compromissos que atrelam o Brasil à agenda de um país com níveis de desenvolvimento diferentes, afetando o crescimento nacional.
Mourão enfatizou que o Brasil não pode abrir mão de suas vantagens comparativas, como a abundância de recursos hídricos e reservas de petróleo, em nome de uma transição energética ditada por metas de outros países. Para o senador, é fundamental resguardar a soberania nacional e garantir que as escolhas do Brasil estejam alinhadas com os interesses do país e não de potências estrangeiras.
Diante dessas declarações, o senador reforçou a necessidade de se analisar com cuidado os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, visando sempre proteger os interesses nacionais e preservar a soberania do país sobre seu território e recursos naturais.