Durante sua fala, o advogado questionou a falta de prisão em flagrante por parte da Polícia Federal, levantando dúvidas sobre a legalidade da detenção de Brazão. Além disso, ele criticou a falta de acesso à delação premiada que embasou a prisão de seu cliente, ressaltando a importância da transparência no processo legal.
Lopes também fez menção a casos anteriores em que pessoas foram presas com base em delações premiadas que posteriormente não foram confirmadas, resultando em absolvições ou ausência de denúncias. Ele destacou a preocupação de que a prisão preventiva de Chiquinho Brazão possa abrir precedentes perigosos para futuras detenções de parlamentares.
O advogado levantou ainda questões sobre a competência judicial do Supremo Tribunal Federal (STF) para analisar o caso de Brazão, argumentando que os supostos crimes pelos quais ele é acusado não teriam relação com seu mandato atual como deputado federal.
Chiquinho Brazão não esteve presente no debate virtual do Plenário, de acordo com Lopes, devido à falta de agentes penitenciários ou conexão no presídio onde está detido. O advogado ressaltou a privação do parlamentar em participar do processo legislativo, destacando a complexidade da situação.
Diante das tensões e incertezas que envolvem o caso de Chiquinho Brazão, a expectativa é de que mais informações surjam nas próximas horas. A reportagem segue acompanhando de perto o desenrolar dessa história e trará novidades em breve.