CCJ da Câmara dos Deputados aprova prisão de deputado acusado de envolvimento no assassinato de Marielle Franco

Em uma decisão que agitou os corredores da Câmara dos Deputados, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou por 39 votos a 25 a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). A medida, que ainda precisa ser votada no plenário, foi uma decisão contundente que reflete a gravidade das acusações contra o parlamentar.

O parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC) foi o ponto-chave que motivou a decisão da CCJ. Mais cedo, o Conselho de Ética da Casa abriu um processo que pode levar à cassação do mandato de Chiquinho Brazão, após um pedido feito pelo PSOL. As acusações que pesam sobre o deputado são sérias: ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018.

Desde sua prisão no dia 24 de março, Chiquinho Brazão tem enfrentado um cenário político conturbado. A executiva Nacional do partido União Brasil, ao qual o deputado era filiado, aprovou por unanimidade a sua expulsão da sigla. A pressão da opinião pública e a gravidade das acusações contra Brazão deixam evidente o clima de tensão que envolve o caso.

Com a aprovação na CCJ, o caso agora segue para o plenário, onde será discutida novamente a manutenção da prisão do deputado. A decisão da Comissão foi apenas mais um capítulo em uma história que ainda está em construção, com desdobramentos imprevisíveis. A sociedade aguarda ansiosa por novos desdobramentos, já que o desfecho deste episódio pode ter impacto tanto no cenário político quanto na luta por justiça.

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