O senador destacou situações passadas em que a Justiça teve um tratamento diferenciado em casos envolvendo pessoas de classes sociais distintas. Ele mencionou um caso em que a mesma juíza que não decretou a prisão preventiva para o motorista do Porshe, autorizou a prisão preventiva de um homem que furtou bebidas alcoólicas. Contarato argumentou que é fundamental que todos sejam tratados igualmente perante a lei, independentemente de sua condição econômica.
Além disso, o senador defendeu a necessidade de o Senado legislar para a população em geral, sem fazer distinções sociais. Ele mencionou a importância de aprovar leis mais rígidas para o combate ao tráfico de drogas, aumentando as penas para os traficantes. Contarato também ressaltou a importância de prevenir e punir crimes contra a ordem tributária, sonegação fiscal e corrupção ativa e passiva.
Durante seu discurso, o senador enfatizou que a população carcerária tende a ser composta por indivíduos pobres, negros e semialfabetizados, enquanto muitos dos crimes de maior impacto são cometidos por políticos. Contarato questionou por que não se empenhar para tornar crimes como corrupção ativa e passiva, peculato e sonegação fiscal como crimes hediondos. Ele concluiu sua fala destacando a falta de ações para combater esses crimes, ressaltando a necessidade de uma atuação mais firme por parte dos legisladores.
Portanto, a manifestação do senador Fabiano Contarato levanta importantes questionamentos sobre a imparcialidade da justiça e a necessidade de uma legislação mais justa e igualitária para toda a população. Este caso específico traz à tona uma discussão mais ampla sobre os desafios do sistema judiciário e a importância de medidas eficazes para coibir injustiças e garantir a igualdade perante a lei.